(Londres, BR Press) - O fetiche em torno dos táxis londrinos ganhou mais uma faceta desde que o projeto Black Cab Sessions passou a levar shows acústicos com artistas e bandas para dentro dos carros. É o próprio taxista quem faz as vezes de mestre de cerimônias e apresenta a atração antes de começar a rodar pela cidade.
Enquanto os músicos trabalham no banco de trás, quem passa pela rua não entende bem o que está acontecendo. Os pocket shows de clima intimista são gravados durante uma corrida que não costuma durar mais de cinco minutos. Assim que a música é registrada, o vídeo se espalha pelo YouTube e por celulares.
Bandas como The National e Death Cabe for Cuties estão entre as mais de 60 que já toparam se apertar nos táxis para o mini-show. Mas artistas que ainda não saíram da garagem – ou do laptop – têm a mesma chance de fazer parte da brincadeira. No site do projeto, www.blackcabsessions.com, as produtoras Just So Films e Hidden Fruits, que idealizaram e realizam as gravações, garantem que, para participar, a única exigência é que o som seja surpreendente.
Diário de Bordo de uma brasileira que esta em Londres desde setembro de 2009
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Falecimento do Will




Olá amigos!
É com muito pesar e tristeza termos perdido uma de nossas chinchilas.
O Will, chinchila que havíamos salvo de ser sacrificado, e após estar há um ano conosco faleceu hoje.
Sei que para muitos é só mais um bichinho, um animal que não pensa e que para muitos não faz nenhum sentido ter.
Mas, esse bichinho arisco foi se desenvolvendo, e conquistou o coração do Luciano, da Nina e o meu.
E a tristeza é grande, pois sabemos que ele era especial, e nunca encontraremos igual a ele.
Como uma forma de repartir esse aperto no coração, venho contar isto para vocês, e dizer: abracem aqueles que você ama, humanos ou não, pois a vida é muito curta, e não sabemos o dia de amanhã.
Foi isso que fizemos com o Will, demos um lar e muitas alegrias à ele, que nos retribuiu da mesma forma. Ele era o mais bagunceiro de todos, e nos esperava todo dia do trabalho, esperando somente um carinho, e é claro um pedacinho de maçã ou uva passa, que desfrutava como se fosse uma barra de chocolate.
Nos incentivava a fazer exercícios quando corria desesperadamente em sua rodinha, e nos deixava muito bravos quando fazia xixi na parede ou roía os fios da casa.
Também nos deixava pasmos como ele era bonito, ainda mais quando fazia pose para dormir.
Sei que ele está bem neste momento, e sentiremos muito a sua falta.
Bjs!
Lu e Mel
É com muito pesar e tristeza termos perdido uma de nossas chinchilas.
O Will, chinchila que havíamos salvo de ser sacrificado, e após estar há um ano conosco faleceu hoje.
Sei que para muitos é só mais um bichinho, um animal que não pensa e que para muitos não faz nenhum sentido ter.
Mas, esse bichinho arisco foi se desenvolvendo, e conquistou o coração do Luciano, da Nina e o meu.
E a tristeza é grande, pois sabemos que ele era especial, e nunca encontraremos igual a ele.
Como uma forma de repartir esse aperto no coração, venho contar isto para vocês, e dizer: abracem aqueles que você ama, humanos ou não, pois a vida é muito curta, e não sabemos o dia de amanhã.
Foi isso que fizemos com o Will, demos um lar e muitas alegrias à ele, que nos retribuiu da mesma forma. Ele era o mais bagunceiro de todos, e nos esperava todo dia do trabalho, esperando somente um carinho, e é claro um pedacinho de maçã ou uva passa, que desfrutava como se fosse uma barra de chocolate.
Nos incentivava a fazer exercícios quando corria desesperadamente em sua rodinha, e nos deixava muito bravos quando fazia xixi na parede ou roía os fios da casa.
Também nos deixava pasmos como ele era bonito, ainda mais quando fazia pose para dormir.
Sei que ele está bem neste momento, e sentiremos muito a sua falta.
Bjs!
Lu e Mel
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Manual de Sobrevivência Para Brasileiros em Londres (adaptado)
Supermercados
Os mais baratos são o Asda (da cadeia Wall Mart) e o Tesco (maior qualidade).
Comprando da marca do supermercado, há algumas barbadas:
- miojo: 8 centavos por pacotinho.
- Pão de sanduíche: 20 centavos (15 fatias)
- Queijo: 2 libras (200g)
- Pizza p/ 1 pessoa: 1 libra.
- Coca-cola 2 L: 1,30 libras
- Água sem gás(5L): 1 libra
Restaurante mais barato de Londres
McDonald´s! Enquanto aqui no Brasil praticam preços absurdos em relação ao ganho médio do trabalhador, os hamburgers deles são bem baratos em Londres. Um duplo cheeseburger, por exemplo, se compra por 99 pence (centavos). Um McLanche Feliz, que aqui custa R$10, lá não passa de 2 Libras. E, mesmo que, se esses valores quando convertidos sejam mais parecidos, lá se ganha em Libras, e não em Reais. Ou seja, não adianta dizer “ah, mas esse hamburguer custa 5 reais”. No começo é difícil, mas, se o cara que vai pra lá não pára de converter os preços, fica louco.
Pubs - A vida noturna de Londres é bastante movimentada e o que não falta são opções. Uma delas, principalmente para os londrinos de verdade, é ir ao pub no fim da tarde e beber vários Pints (porção de 500ml, num copo grande e legal) de Guinness (cerveja deles, preta, com gosto de café e teor alcóolico maior – muitos adoram). Uma coisa interessante de se fazer é ir a um pub central num dia de clássico, tipo Chelsea x Arsenal e assistir ao jogo no telão (quase todos têm), enquanto os ingleses se xingam e se enchem de bebida.
Como não cumprimentar alguém - Nunca estenda o dedo indicador e médio das mãos e separe-os para fazer aquele símbolo “paz e amor”. Em Londres, isso é o mesmo que o dedo médio solitário em riste e alguém muito brabo e um início de briga.
Transporte - Ticket único pra metrô: 2,50 libras- Ticket único pra ônibus: 1 libra- Passe ilimitado semanal de ônibus p/ estudante: 9,50Recomendado: - passe ilimitado semanal de metrô p/ estudante:15.
Acomodação - Albergues variam bastante. Se pagar a cada dia, o preço fica bem caro. O esquema é perguntar pelas WEEKLY RATES – o preço por semana, que fica bem mais em conta. Weekly rates de albergues bons, dividindo-se o quarto com 4, podem variar de 55 a 65 libras. Não aceite quartos em albergues por menos de 55 libras por semana nem por mais de 80.
Brasileiros que alugam quartos - É o modo mais prático para se morar numa casa. Alguém aluga uma casa grande para um brasileiro com grana, que subloca para brasileiros mais pobrezinhos. Um quarto numa casa deve ficar entre 55 e 80. Acham-se esses brasileiros nas revistas brasileiras de Londres. Alguns aconselham a tentar os albergues por algum tempo, pelo menos no início. São ótimos lugares para se conhecer gente de todo o planeta, formar amizades bastante importantes e sentir aquele clima de “backpacker”. Mas não se acostume demais! É uma experiência legal, mas nada como chegar em algum lugar e poder dizer que chegou em CASA.
Revistas Brasileiras em Londres
Leros.co.uk – distribuição mensal gratuita.
Jungle Drums – mensal gratuita.
BRazil.net – semanal gratuita.
Brazilian News – semanal gratuito.
Nessas revistas, há todo tipo de informação e serviço para o brasileiro em Londres, além dos classificados, que são o melhor de tudo. A melhor revista gratuita de Londres é a Tnt Magazine, criada inicialmente pros australianos e neo-zelandeses que vivem na cidade. A seção de classificados é leitura obrigatório para quem quer arrumar um emprego e a freqüência, é semanal.
Zonas - Londres é dividida por zonas. Não dá pra entender isso tão bem até você chegar e ver como funciona. Existem seis zonas, sendo que a zona 1 é a mais central e a 6, a mais periférica. Essas zonas constituem-se de demarcações que ajudam a definir em que área da cidade se vive. Por exemplo, são muito utilizadas no que diz respeito ao transporte. Normalmente, se vive entre zona 1 (Oxford circus, picadilly circus) e zona 2 (shepherd´s bush, hammersmith). É bacana viver na zona 2 por exemplo, pois é mais barato que zona 1, mas ainda assim bem acessível. Os empregos encontram-se na zona 1, usualmente.
Como conseguir empregos
Agências de emprego temporário – é o jeito mais fácil. Sempre precisam de garçons e garçonetes para eventos de todo tipo. O problema é que, em algumas épocas, há muito trabalho e, em outras, nem tanto. O melhor, sempre, é um emprego garantido, diário.
Agências de emprego fixo – normalmente cobram uma taxa por cadastro (o que não deveria ocorrer) e tentam arrumar um emprego, tem gente que obtem muito sucesso nesse tipo de agência, mas vale tentar.
Job Center – é uma agência de empregos do governo, espalhadas por toda a cidade. É um bom banco de dados com todos os últimos empregos anunciados por áreas, acessível pelo computador na agência.
Distribua o seu currículo por aí. Em alta temporada, os pubs precisam constantemente de gente pra trabalhar. O ideal é passar por vários e perguntar na entrada. Caso haja vaga, deixe o currículo lá. Não custa nada.
Trabalho - Teoricamente, qualquer cidadão da união européia pode trabalhar legalmente quantas horas quiser. Os brasileiros, no entanto, dividem-se entre os que possuem visto de estudante e os que possuem visto de turista. O estudante matriculado numa escola por mais de 6 meses full-time (3 horas por dia) tem direito a trabalhar legalmente 20h por semana.
Para a imigração – Leve uma boa quantia em dinheiro, informe-se com a agência que está intermediando, e se possível leve 2 cartões de créditos diferentes. Mas, lembre-se: para a imigração cartão de crédito sem dinheiro não significa nada, afinal, a fatura tem que ser paga, não é mesmo? Confirmação do hotel, do albergue ou da casa onde ficar hospedado. Matrícula PAGA da escola, e de preferência TODO O CURSO PAGO. Sempre diga que não conhece ninguém de Londres. Eles acham que, quanto mais vínculos você tiver com a cidade, mais chances de ficar lá. Além disso, claro, não mencione a palavra “trabalho” NUNCA.
Para maiores informações - Procure na internet pelas revistas de Londres, elas contêm muitas informações importantes. Sites legais: www.londresnaboa.co.uk, www.oilondres.com e www.mundopequeno.com (vários blogs de brasileiros em Londres), e o meu blog é claro: aprocuradointercambioperfeito.blogspot.com
Clinical Trials - Cobaias de Laboratório
Uma coisa que acontece em Londres e que eu nunca vi aqui no Brasil são os Clinical Trials, que pagam uma boa grana para quem topa passar uma semana num hospital e tomar alguns remédios em fase final de testes. Existem instituições bem sérias que recrutam gente todo mês e pagam até 2 mil libras por exame médico. Nunca participei, mas conheci várias pessoas que participaram e gostaram muito. Ah, eles pagam também por doações de sangue, mas não é tanto dinheiro, claro. Um site recomendado: trials4us.co.uk .
Como abrir conta no banco
É difícil. Você precisa de um monte de documentos, tipo comprovante de residência (no seu nome – conta de luz, água, etc), passaporte, referências, entre outros. Tenho vários amigos lá que não conseguiram abrir conta. Alguns já desistiram. O jeito é tentar no maior número de agências possível. Preferência pra NatWest e Barclays, que teoricamente são os mais fáceis. Para quem vai com bolsa do British C. não será problema.
Cuidado com brasileiros e portugueses
Há uma comunidade gigantesca de brasileiros em Londres, algo entre 100 e 200 mil – impossível de precisar, já que o número de ilegais também é bastante grande. Quando se chega lá, é natural tentar se socializar com brasileiros, por identificação de cultura e, naturalmente, da língua. É bom, no entanto, não acreditar em tudo que supostos amigos brasileiros dizem. Muita gente faz anúncios em jornais brasileiros do tipo “pague 140 libras e arranje um emprego na hora” e muita gente acredita. No caso dos portugueses, é a mesma coisa, com a diferença única de que eles, normalmente, são donos de agências, afinal eles podem trabalhar lá legalmente – e o fazem às vezes explorando os brasileiros.
O idioma
Bom, o sotaque britânico do Hugh Grant, infelizmente, não é o único que se encontra na Inglaterra. Até mesmo dentro de Londres, há grandes diferenças no jeito de falar das pessoas. O inglês dos filmes se encontra no West End (Piccadilly Circus, Oxford Circus). No norte da Inglaterra, principalmente em Newcastle, eles falam de uma maneira tão estranha, que às vezes parece brincadeira. Demora um tempinho até se acostumar. E situações engraçadas ocorrem, como quando se trabalha como garçom por exemplo, e o velhinho me pedia uma “Waã”. Na verdade, ele queria dizer “water”.
Restaurantes Brasileiros
Há vários. Existe uma churrascaria chamada Rico, ou algo assim, que fica no bairro de Bayswater. Dizem que essa é a melhor churrascaria brasileira de todas, apesar do preço ser bem salgado. Um lugar legal é o Brazil By Kilo, um buffet a quilo, com a possibilidade de compra avulsa de pasteizinhos, pães de queijo e outras iguarias – as quais, longe da terrinha, são elevadas ao nível máximo de prazer das papilas gustativas. O lugar faz muito sucesso e é ponto de encontro de brasileiros. Lá tem também um mural com classificados e distribuição gratuita de revistas brasileiras. Além disso, fica bem localizado: na Oxford Street.
Gastos semanais
Reduzido básico:
10 de comida no supermercado (muito miojo e sanduíche)
55 de acomodação (zona 2 ou 3 – regular ou boa, dividindo quarto)
10 de transporte (ônibus)
Médio básico:
20 de comida no supermercado
60 de acomodação (zona 2 - boa, dividindo quarto)
15 de transporte (metrô, com carteira de estudante)
Alto básico:
30 de comida no supermercado
80 de acomodação (zona ótima, quarto de solteiro, casa)
15 de transporte (metrô, com carteira de estudante)
EXTRAS
+ Nr 1 no McDonald´s: 3,50.
+ 1 ingresso pro cinema: 9 ou 5 (com ou sem carteira de estudante)
+ 1 ida à Pizza Hut (comendo à vontade com pepsi também à vontade): 7,90
+ ingresso pra teatro: varia de 15 a MUITAS libras. Ingresso médio: 30 libras.
+ 1 ida ao museu (um dos milhares que existem em Londres): normalmente gratuita
+ 3 Pints num pub: 10 libras
+ ingresso pra discoteca legal: 15/20 libras
Locais legais para se morar
Hammersmith - zona 2 - A região é ótima! Tem dois shoppings um do lado do outro, pubs à vontade, agência de empregos e supermercado Tesco.
Bayswater – um lugar na zona 1, bem mais caro. Tem um albergue muito bom chamado Astor Hostel, na rua Inverness Terrace. Ficava bem pertinho do Hyde Park. Tem a Queensway, rua grande, com duas estações de metrô, pegando a linha central, inclusive. Lugar recheado de brasileiros e indianos.
Metrô - Deve ser o sistema de metrô mais organizado do mundo. Tem umas 8 linhas, sendo que normalmente se usa, no máximo, quatro, se você mora nas zonas 1 e 2. A linha principal é a Central Line. Há a Circle Line, que, no mapa, percorre um trajeto circular; a District Line, que pega algumas paradas importantes e tem cor verde; a Piccadilly Line, que vai para Piccadilly e Hammersmith, entre outros; e mais algumas. No começo é bastante difícil se achar com o mapa na mão e percorrendo os túneis das estações. Mas em todas elas diversos tipos de sinais mostram os caminhos a serem percorridos, e os funcionários do metrô respondem qualquer dúvida.
Apesar de ser rápido e limpo, há ocasiões em que o metrô de Londres se transforma num pesadelo. Os ingleses adoram reclamar do transporte público, principalmente da situação dos trens de metrô na hora do Rush, às 8 da manhã e 6 da tarde. Os trens lotam de gente. Para quem viveu no Brasil, não deve ser problema. Muito cuidado, entretanto, com os Pickpockets, os sorrateiros gatunos que lhe tiram a carteira sem que você perceba. Ah, e mais cuidado ainda com os indianos e os paquistaneses. Às seis horas da tarde, no fim de um dia cheio de estresse e suor, se o trem estiver abarrotado de gente, evite-os. Depois não diga que eu não avisei.
Fonte: Retirei de um site há um tempão e não lembro. Fiz algumas alterações com coisas que achei interessante.
Os mais baratos são o Asda (da cadeia Wall Mart) e o Tesco (maior qualidade).
Comprando da marca do supermercado, há algumas barbadas:
- miojo: 8 centavos por pacotinho.
- Pão de sanduíche: 20 centavos (15 fatias)
- Queijo: 2 libras (200g)
- Pizza p/ 1 pessoa: 1 libra.
- Coca-cola 2 L: 1,30 libras
- Água sem gás(5L): 1 libra
Restaurante mais barato de Londres
McDonald´s! Enquanto aqui no Brasil praticam preços absurdos em relação ao ganho médio do trabalhador, os hamburgers deles são bem baratos em Londres. Um duplo cheeseburger, por exemplo, se compra por 99 pence (centavos). Um McLanche Feliz, que aqui custa R$10, lá não passa de 2 Libras. E, mesmo que, se esses valores quando convertidos sejam mais parecidos, lá se ganha em Libras, e não em Reais. Ou seja, não adianta dizer “ah, mas esse hamburguer custa 5 reais”. No começo é difícil, mas, se o cara que vai pra lá não pára de converter os preços, fica louco.
Pubs - A vida noturna de Londres é bastante movimentada e o que não falta são opções. Uma delas, principalmente para os londrinos de verdade, é ir ao pub no fim da tarde e beber vários Pints (porção de 500ml, num copo grande e legal) de Guinness (cerveja deles, preta, com gosto de café e teor alcóolico maior – muitos adoram). Uma coisa interessante de se fazer é ir a um pub central num dia de clássico, tipo Chelsea x Arsenal e assistir ao jogo no telão (quase todos têm), enquanto os ingleses se xingam e se enchem de bebida.
Como não cumprimentar alguém - Nunca estenda o dedo indicador e médio das mãos e separe-os para fazer aquele símbolo “paz e amor”. Em Londres, isso é o mesmo que o dedo médio solitário em riste e alguém muito brabo e um início de briga.
Transporte - Ticket único pra metrô: 2,50 libras- Ticket único pra ônibus: 1 libra- Passe ilimitado semanal de ônibus p/ estudante: 9,50Recomendado: - passe ilimitado semanal de metrô p/ estudante:15.
Acomodação - Albergues variam bastante. Se pagar a cada dia, o preço fica bem caro. O esquema é perguntar pelas WEEKLY RATES – o preço por semana, que fica bem mais em conta. Weekly rates de albergues bons, dividindo-se o quarto com 4, podem variar de 55 a 65 libras. Não aceite quartos em albergues por menos de 55 libras por semana nem por mais de 80.
Brasileiros que alugam quartos - É o modo mais prático para se morar numa casa. Alguém aluga uma casa grande para um brasileiro com grana, que subloca para brasileiros mais pobrezinhos. Um quarto numa casa deve ficar entre 55 e 80. Acham-se esses brasileiros nas revistas brasileiras de Londres. Alguns aconselham a tentar os albergues por algum tempo, pelo menos no início. São ótimos lugares para se conhecer gente de todo o planeta, formar amizades bastante importantes e sentir aquele clima de “backpacker”. Mas não se acostume demais! É uma experiência legal, mas nada como chegar em algum lugar e poder dizer que chegou em CASA.
Revistas Brasileiras em Londres
Leros.co.uk – distribuição mensal gratuita.
Jungle Drums – mensal gratuita.
BRazil.net – semanal gratuita.
Brazilian News – semanal gratuito.
Nessas revistas, há todo tipo de informação e serviço para o brasileiro em Londres, além dos classificados, que são o melhor de tudo. A melhor revista gratuita de Londres é a Tnt Magazine, criada inicialmente pros australianos e neo-zelandeses que vivem na cidade. A seção de classificados é leitura obrigatório para quem quer arrumar um emprego e a freqüência, é semanal.
Zonas - Londres é dividida por zonas. Não dá pra entender isso tão bem até você chegar e ver como funciona. Existem seis zonas, sendo que a zona 1 é a mais central e a 6, a mais periférica. Essas zonas constituem-se de demarcações que ajudam a definir em que área da cidade se vive. Por exemplo, são muito utilizadas no que diz respeito ao transporte. Normalmente, se vive entre zona 1 (Oxford circus, picadilly circus) e zona 2 (shepherd´s bush, hammersmith). É bacana viver na zona 2 por exemplo, pois é mais barato que zona 1, mas ainda assim bem acessível. Os empregos encontram-se na zona 1, usualmente.
Como conseguir empregos
Agências de emprego temporário – é o jeito mais fácil. Sempre precisam de garçons e garçonetes para eventos de todo tipo. O problema é que, em algumas épocas, há muito trabalho e, em outras, nem tanto. O melhor, sempre, é um emprego garantido, diário.
Agências de emprego fixo – normalmente cobram uma taxa por cadastro (o que não deveria ocorrer) e tentam arrumar um emprego, tem gente que obtem muito sucesso nesse tipo de agência, mas vale tentar.
Job Center – é uma agência de empregos do governo, espalhadas por toda a cidade. É um bom banco de dados com todos os últimos empregos anunciados por áreas, acessível pelo computador na agência.
Distribua o seu currículo por aí. Em alta temporada, os pubs precisam constantemente de gente pra trabalhar. O ideal é passar por vários e perguntar na entrada. Caso haja vaga, deixe o currículo lá. Não custa nada.
Trabalho - Teoricamente, qualquer cidadão da união européia pode trabalhar legalmente quantas horas quiser. Os brasileiros, no entanto, dividem-se entre os que possuem visto de estudante e os que possuem visto de turista. O estudante matriculado numa escola por mais de 6 meses full-time (3 horas por dia) tem direito a trabalhar legalmente 20h por semana.
Para a imigração – Leve uma boa quantia em dinheiro, informe-se com a agência que está intermediando, e se possível leve 2 cartões de créditos diferentes. Mas, lembre-se: para a imigração cartão de crédito sem dinheiro não significa nada, afinal, a fatura tem que ser paga, não é mesmo? Confirmação do hotel, do albergue ou da casa onde ficar hospedado. Matrícula PAGA da escola, e de preferência TODO O CURSO PAGO. Sempre diga que não conhece ninguém de Londres. Eles acham que, quanto mais vínculos você tiver com a cidade, mais chances de ficar lá. Além disso, claro, não mencione a palavra “trabalho” NUNCA.
Para maiores informações - Procure na internet pelas revistas de Londres, elas contêm muitas informações importantes. Sites legais: www.londresnaboa.co.uk, www.oilondres.com e www.mundopequeno.com (vários blogs de brasileiros em Londres), e o meu blog é claro: aprocuradointercambioperfeito.blogspot.com
Clinical Trials - Cobaias de Laboratório
Uma coisa que acontece em Londres e que eu nunca vi aqui no Brasil são os Clinical Trials, que pagam uma boa grana para quem topa passar uma semana num hospital e tomar alguns remédios em fase final de testes. Existem instituições bem sérias que recrutam gente todo mês e pagam até 2 mil libras por exame médico. Nunca participei, mas conheci várias pessoas que participaram e gostaram muito. Ah, eles pagam também por doações de sangue, mas não é tanto dinheiro, claro. Um site recomendado: trials4us.co.uk .
Como abrir conta no banco
É difícil. Você precisa de um monte de documentos, tipo comprovante de residência (no seu nome – conta de luz, água, etc), passaporte, referências, entre outros. Tenho vários amigos lá que não conseguiram abrir conta. Alguns já desistiram. O jeito é tentar no maior número de agências possível. Preferência pra NatWest e Barclays, que teoricamente são os mais fáceis. Para quem vai com bolsa do British C. não será problema.
Cuidado com brasileiros e portugueses
Há uma comunidade gigantesca de brasileiros em Londres, algo entre 100 e 200 mil – impossível de precisar, já que o número de ilegais também é bastante grande. Quando se chega lá, é natural tentar se socializar com brasileiros, por identificação de cultura e, naturalmente, da língua. É bom, no entanto, não acreditar em tudo que supostos amigos brasileiros dizem. Muita gente faz anúncios em jornais brasileiros do tipo “pague 140 libras e arranje um emprego na hora” e muita gente acredita. No caso dos portugueses, é a mesma coisa, com a diferença única de que eles, normalmente, são donos de agências, afinal eles podem trabalhar lá legalmente – e o fazem às vezes explorando os brasileiros.
O idioma
Bom, o sotaque britânico do Hugh Grant, infelizmente, não é o único que se encontra na Inglaterra. Até mesmo dentro de Londres, há grandes diferenças no jeito de falar das pessoas. O inglês dos filmes se encontra no West End (Piccadilly Circus, Oxford Circus). No norte da Inglaterra, principalmente em Newcastle, eles falam de uma maneira tão estranha, que às vezes parece brincadeira. Demora um tempinho até se acostumar. E situações engraçadas ocorrem, como quando se trabalha como garçom por exemplo, e o velhinho me pedia uma “Waã”. Na verdade, ele queria dizer “water”.
Restaurantes Brasileiros
Há vários. Existe uma churrascaria chamada Rico, ou algo assim, que fica no bairro de Bayswater. Dizem que essa é a melhor churrascaria brasileira de todas, apesar do preço ser bem salgado. Um lugar legal é o Brazil By Kilo, um buffet a quilo, com a possibilidade de compra avulsa de pasteizinhos, pães de queijo e outras iguarias – as quais, longe da terrinha, são elevadas ao nível máximo de prazer das papilas gustativas. O lugar faz muito sucesso e é ponto de encontro de brasileiros. Lá tem também um mural com classificados e distribuição gratuita de revistas brasileiras. Além disso, fica bem localizado: na Oxford Street.
Gastos semanais
Reduzido básico:
10 de comida no supermercado (muito miojo e sanduíche)
55 de acomodação (zona 2 ou 3 – regular ou boa, dividindo quarto)
10 de transporte (ônibus)
Médio básico:
20 de comida no supermercado
60 de acomodação (zona 2 - boa, dividindo quarto)
15 de transporte (metrô, com carteira de estudante)
Alto básico:
30 de comida no supermercado
80 de acomodação (zona ótima, quarto de solteiro, casa)
15 de transporte (metrô, com carteira de estudante)
EXTRAS
+ Nr 1 no McDonald´s: 3,50.
+ 1 ingresso pro cinema: 9 ou 5 (com ou sem carteira de estudante)
+ 1 ida à Pizza Hut (comendo à vontade com pepsi também à vontade): 7,90
+ ingresso pra teatro: varia de 15 a MUITAS libras. Ingresso médio: 30 libras.
+ 1 ida ao museu (um dos milhares que existem em Londres): normalmente gratuita
+ 3 Pints num pub: 10 libras
+ ingresso pra discoteca legal: 15/20 libras
Locais legais para se morar
Hammersmith - zona 2 - A região é ótima! Tem dois shoppings um do lado do outro, pubs à vontade, agência de empregos e supermercado Tesco.
Bayswater – um lugar na zona 1, bem mais caro. Tem um albergue muito bom chamado Astor Hostel, na rua Inverness Terrace. Ficava bem pertinho do Hyde Park. Tem a Queensway, rua grande, com duas estações de metrô, pegando a linha central, inclusive. Lugar recheado de brasileiros e indianos.
Metrô - Deve ser o sistema de metrô mais organizado do mundo. Tem umas 8 linhas, sendo que normalmente se usa, no máximo, quatro, se você mora nas zonas 1 e 2. A linha principal é a Central Line. Há a Circle Line, que, no mapa, percorre um trajeto circular; a District Line, que pega algumas paradas importantes e tem cor verde; a Piccadilly Line, que vai para Piccadilly e Hammersmith, entre outros; e mais algumas. No começo é bastante difícil se achar com o mapa na mão e percorrendo os túneis das estações. Mas em todas elas diversos tipos de sinais mostram os caminhos a serem percorridos, e os funcionários do metrô respondem qualquer dúvida.
Apesar de ser rápido e limpo, há ocasiões em que o metrô de Londres se transforma num pesadelo. Os ingleses adoram reclamar do transporte público, principalmente da situação dos trens de metrô na hora do Rush, às 8 da manhã e 6 da tarde. Os trens lotam de gente. Para quem viveu no Brasil, não deve ser problema. Muito cuidado, entretanto, com os Pickpockets, os sorrateiros gatunos que lhe tiram a carteira sem que você perceba. Ah, e mais cuidado ainda com os indianos e os paquistaneses. Às seis horas da tarde, no fim de um dia cheio de estresse e suor, se o trem estiver abarrotado de gente, evite-os. Depois não diga que eu não avisei.
Fonte: Retirei de um site há um tempão e não lembro. Fiz algumas alterações com coisas que achei interessante.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Para quem quer entrar na Sibéria (eheheheh.... a Net que me perdoe a piadinha agora)
Universidade russa abre vagas para brasileiros
São 25 oportunidades para o curso de Engenharia de Petróleo e Gás
Publicado em 20/10/2008 - 17:01
A Universidade de Tomsk, na Sibéria (Rússia), está com 25 vagas abertas para o curso de Engenharia de Petróleo e Gás. As oportunidades são direcionadas preferencialmente para estudantes brasileiros. Interessados podem se inscrever até o próximo dia 27 de outubro, na Aliança Russa de Ensino Superior, representante oficial das principais universidades russas no Brasil.
O curso de graduação possui duração de quatro anos. O tempo de estudo para os alunos que optarem por uma especialização se estende por mais um ano, que será destinado ao aprendizado específico da área escolhida. O valor anual da graduação é de 2.140 euros (cerca de R$ 6.600,00). No pacote, estão inclusos seguro médico, moradia, tutoria acadêmica, taxa de inscrição e benefícios.
Embora não seja aplicado um teste tradicional como o vestibular brasileiro, os candidatos passam por um processo seletivo avaliado pela Universidade de Tomsk. A avaliação inclui, entre diversos processos, análise de histórico escolar e exames de saúde. Todo o processo, desde a seleção dos candidatos até a chegada dos alunos a Europa, é conduzido pela Aliança Russa.
Os estudantes iniciam o intercâmbio freqüentando a Faculdade Preparatória, para aprender o idioma local e se familiarizar com a cultura russa. O tempo de permanência no curso é de nove meses. Os primeiros seis meses são realizados no Brasil, no Centro Universitário UNIFIEO, em Osasco. As aulas ocorrem de segunda a sexta-feira e são ministradas por um professor russo enviado pela Universidade de Tomsk. Os três meses restantes do curso preparatório são realizados na Rússia. O início da Faculdade Preparatória está programado para a metade de novembro.
Ao voltar para o Brasil, o diploma adquirido na instituição russa deve ser reconhecimento por uma universidade brasileira, procedimento padrão para qualquer brasileiro que faça graduação no exterior. A partir de 2010, os diplomas das universidades russas passarão a ser reconhecidos em toda União Européia, com o Diploma Único de Estudos Superiores da Europa.
Mais informações sobre o programa podem ser obtidos no site http://www.aliancarussa.com.br/ ou pelo telefone (11) 3854-2513.
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16797
São 25 oportunidades para o curso de Engenharia de Petróleo e Gás
Publicado em 20/10/2008 - 17:01
A Universidade de Tomsk, na Sibéria (Rússia), está com 25 vagas abertas para o curso de Engenharia de Petróleo e Gás. As oportunidades são direcionadas preferencialmente para estudantes brasileiros. Interessados podem se inscrever até o próximo dia 27 de outubro, na Aliança Russa de Ensino Superior, representante oficial das principais universidades russas no Brasil.
O curso de graduação possui duração de quatro anos. O tempo de estudo para os alunos que optarem por uma especialização se estende por mais um ano, que será destinado ao aprendizado específico da área escolhida. O valor anual da graduação é de 2.140 euros (cerca de R$ 6.600,00). No pacote, estão inclusos seguro médico, moradia, tutoria acadêmica, taxa de inscrição e benefícios.
Embora não seja aplicado um teste tradicional como o vestibular brasileiro, os candidatos passam por um processo seletivo avaliado pela Universidade de Tomsk. A avaliação inclui, entre diversos processos, análise de histórico escolar e exames de saúde. Todo o processo, desde a seleção dos candidatos até a chegada dos alunos a Europa, é conduzido pela Aliança Russa.
Os estudantes iniciam o intercâmbio freqüentando a Faculdade Preparatória, para aprender o idioma local e se familiarizar com a cultura russa. O tempo de permanência no curso é de nove meses. Os primeiros seis meses são realizados no Brasil, no Centro Universitário UNIFIEO, em Osasco. As aulas ocorrem de segunda a sexta-feira e são ministradas por um professor russo enviado pela Universidade de Tomsk. Os três meses restantes do curso preparatório são realizados na Rússia. O início da Faculdade Preparatória está programado para a metade de novembro.
Ao voltar para o Brasil, o diploma adquirido na instituição russa deve ser reconhecimento por uma universidade brasileira, procedimento padrão para qualquer brasileiro que faça graduação no exterior. A partir de 2010, os diplomas das universidades russas passarão a ser reconhecidos em toda União Européia, com o Diploma Único de Estudos Superiores da Europa.
Mais informações sobre o programa podem ser obtidos no site http://www.aliancarussa.com.br/ ou pelo telefone (11) 3854-2513.
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16797
sábado, 18 de outubro de 2008
Intercâmbio sem subemprego
Como estudar fora sem recorrer a empregos que não dão estabilidade
Publicado pelo Universia Brasil em 09/10/2008 - 18:00
Da Redação
Ivan Moreli foi transferido por sua empresa para uma vaga na InglaterraImagine sair do Brasil para trabalhar em outro país com direito a salário fixo, ajuda de custo diário, carro, acomodação e todos os gastos inclusos. O estudante de engenharia e Cad designer Ivan Moreli teve a oportunidade dos sonhos de muita gente. Moreli trabalhava no desenvolvimento produtos conjuntamente com a sede de sua empresa, mas a troca de informações era lenta devido à distância. Foi então que o convidaram para finalizar o projeto na Inglaterra, país em que sua empresa está sediada. E foi com essa oportunidade que ele resolveu abrir mão de tudo e embarcou no dia 11 de junho deste ano para uma nova experiência.
Assim como muitas outras pessoas, Moreli já pretendia fazer um intercâmbio, mas seus planos estavam ligados ao término da faculdade. Ainda assim, ele não pensava em procurar um subemprego apenas para se manter no país. Para ele, após investir tanto no curso universitário, o mais sensato seria tentar uma colocação já na sua área de formação. "Os brasileiros que estão em subempregos sempre reclamam, mas não querem voltar para o Brasil por causa do dinheiro.
Na realidade eles não ganham nada. Todo o dinheiro é destinado ao pagamento de contas", acredita Moreli. Mas ele adverte: para conseguir um visto de trabalho é muito difícil e na maioria das vezes é necessário já ter uma empresa envolvida. Moreli explica que não é fácil sair procurando emprego no exterior, por isso é muito melhor enviar currículo pela Internet, principalmente em países que tenham poucos profissionais em sua área de formação.
Para a professora Suzana Queiroz Monteiro, presidente do FAUBAI (Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais) e coordenadora de cooperação internacional da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), quando se está na fase universitária existem diversas alternativas para os estudantes. Dentro de algumas universidades há convênios com instituições de outros países em que além de estudar há a oportunidade de estagiar em sua área de formação. "É uma forma de ganhar experiência profissional, que irá ajudar na hora de procurar por emprego", afirma Suzana.
Segundo Suzana, a facilidade em se fazer um intercâmbio pela universidade estaria então no fato de não interromper a vida acadêmica. Mas deixa claro: "trabalhar e estudar ao mesmo tempo em um país estrangeiro é o mesmo que dobrar a carga". Para a presidente do FAUBAI, os demais intercâmbios também são importante fonte de conhecimento. Suzana acredita que mesmo um subemprego pode ser interessante por exigir do profissional novas responsabilidades em uma vivência fora do ambiente familiar. E muitas vezes são também o primeiro salário recebido pelos estudantes.
Nathalia Daguano Na vida da analista financeira Nathalia Daguano, o subemprego foi o ponto de partida, mas ficou para trás quando ela decidiu abrir mão de tudo para procurar uma experiência no exterior dentro da sua área de formação. Durante todo o período universitário, ainda no Brasil, Nathalia procurou experiências que ocupassem suas férias escolares. No último ano, Nathalia já havia conseguido um estágio e tinha o compromisso de sua empresa que seria promovida a trainee.
Por meio de um convênio entre a CI (Central de intercâmbio) e o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), ela concorreu com profissionais do mundo todo e conquistou a oportunidade de participar de um programa de trainee em uma empresa nos Estados Unidos. Junto com o programa, ela teve que enfrentar um dilema: largar mão de tudo e encarar o desafio? O grande medo de Nathalia era se deparar novamente com um emprego em que ela não aprofundasse seus conhecimentos.
Nathalia deixou o medo de lado e enfrentou o desafio. Sua insegurança logo passou e após um grande aprendizado, ela já se sente mais preparada para cursar uma pós-graduação. "A remuneração é ruim. Não compensa vir pensando em um salário melhor. Não há diferença de salário entre o trainee do Brasil e o daqui", adverte Nathalia. Atualmente ela mora em Portland, nos Estados Unidos e acaba de renovar seu contrato, que era de seis meses, por mais um ano.
As oportunidades no exterior podem ser não somente no campo de trabalho, mas também uma saída para quem procura uma especialização. "Tudo o que tenho agora é em relação a minha viagem. Fiz minha faculdade de administração na Austrália e hoje trabalho com comércio exterior", conta a administradora Milene Destro que, aos 18 anos, sem saber uma palavra em inglês, arrumou as malas e foi para a Austrália. Sua primeira atitude foi comprar um dicionário e se matricular em um curso de inglês. Mas após dois meses ela resolveu se mexer e procurar emprego. Sem formação superior, só encontrou vaga em um restaurante italiano, em que trabalhou durante seis meses. Com o dinheiro que juntou neste período, viajou nas férias para Indonésia e a Tailândia. Ao voltar conciliou o trabalho - desde lavar carros até faxineira em hotel - e os estudos e até que se formou em administração em um curso de dois anos.
Milene Destro arriscou em subempregos até ter condições de fazer um curso superior Ao voltar para o Brasil, as portas já começaram a se abrir e Milene conquistou um emprego na IBM, onde trabalhou por 18 meses. Após esse período, resolveu pedir demissão e ir fazer um curso na Austrália, onde conseguiu um emprego na área e com um salário compatível. Por não ter visto de trabalho, foi obrigada a mudar de empresa diversas vezes, mas o salário era suficiente para dar a ela uma vida estável. Na Austrália, o salário mínimo é 12 dólares a hora, e no começo era esta a média que ganhava. Com melhor formação e trabalhando na área que tinha interesse, o salário variava entre 28 e 39 dólares a hora. Atualmente ela mora no Brasil, mas é com a experiência conquistada na Austrália que atua como autônoma na área de comércio exterior.
Sem gastos
A melhor saída para não enfrentar as adversidades do mercado é viajar respaldado por uma instituição de ensino, segundo o assessor de intercâmbio internacional e professor da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) José Niraldo de Farias. Esta alternativa permite que o estudante se concentre em sua formação, ao mesmo tempo em que não terá gastos, não sendo assim necessário procurar um emprego para manter sua estadia. "A essência do intercâmbio é o estudo", afirma Farias.
Neste contexto, Farias explica que as instituições de ensino possuem um papel importante na conscientização do aluno de que é importante a participação em programas de intercâmbio desde que ele viva dignamente. Essa conscientização é importante inclusive para a universidade, pois estes programas fazem parte do chamado processo de mundialização, que segundo Farias é a formação de profissionais com perspectivas de mais de uma nação, com conhecimento de novas culturas e que alteram a mentalidade dos alunos. "Hoje em dia o cidadão brasileiro é um cidadão do mundo. Ele não se preocupa só com problemas do país, mas com o mundo como um todo", afirma.
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16767
Publicado pelo Universia Brasil em 09/10/2008 - 18:00
Da Redação
Ivan Moreli foi transferido por sua empresa para uma vaga na InglaterraImagine sair do Brasil para trabalhar em outro país com direito a salário fixo, ajuda de custo diário, carro, acomodação e todos os gastos inclusos. O estudante de engenharia e Cad designer Ivan Moreli teve a oportunidade dos sonhos de muita gente. Moreli trabalhava no desenvolvimento produtos conjuntamente com a sede de sua empresa, mas a troca de informações era lenta devido à distância. Foi então que o convidaram para finalizar o projeto na Inglaterra, país em que sua empresa está sediada. E foi com essa oportunidade que ele resolveu abrir mão de tudo e embarcou no dia 11 de junho deste ano para uma nova experiência.
Assim como muitas outras pessoas, Moreli já pretendia fazer um intercâmbio, mas seus planos estavam ligados ao término da faculdade. Ainda assim, ele não pensava em procurar um subemprego apenas para se manter no país. Para ele, após investir tanto no curso universitário, o mais sensato seria tentar uma colocação já na sua área de formação. "Os brasileiros que estão em subempregos sempre reclamam, mas não querem voltar para o Brasil por causa do dinheiro.
Na realidade eles não ganham nada. Todo o dinheiro é destinado ao pagamento de contas", acredita Moreli. Mas ele adverte: para conseguir um visto de trabalho é muito difícil e na maioria das vezes é necessário já ter uma empresa envolvida. Moreli explica que não é fácil sair procurando emprego no exterior, por isso é muito melhor enviar currículo pela Internet, principalmente em países que tenham poucos profissionais em sua área de formação.
Para a professora Suzana Queiroz Monteiro, presidente do FAUBAI (Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais) e coordenadora de cooperação internacional da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), quando se está na fase universitária existem diversas alternativas para os estudantes. Dentro de algumas universidades há convênios com instituições de outros países em que além de estudar há a oportunidade de estagiar em sua área de formação. "É uma forma de ganhar experiência profissional, que irá ajudar na hora de procurar por emprego", afirma Suzana.
Segundo Suzana, a facilidade em se fazer um intercâmbio pela universidade estaria então no fato de não interromper a vida acadêmica. Mas deixa claro: "trabalhar e estudar ao mesmo tempo em um país estrangeiro é o mesmo que dobrar a carga". Para a presidente do FAUBAI, os demais intercâmbios também são importante fonte de conhecimento. Suzana acredita que mesmo um subemprego pode ser interessante por exigir do profissional novas responsabilidades em uma vivência fora do ambiente familiar. E muitas vezes são também o primeiro salário recebido pelos estudantes.
Nathalia Daguano Na vida da analista financeira Nathalia Daguano, o subemprego foi o ponto de partida, mas ficou para trás quando ela decidiu abrir mão de tudo para procurar uma experiência no exterior dentro da sua área de formação. Durante todo o período universitário, ainda no Brasil, Nathalia procurou experiências que ocupassem suas férias escolares. No último ano, Nathalia já havia conseguido um estágio e tinha o compromisso de sua empresa que seria promovida a trainee.
Por meio de um convênio entre a CI (Central de intercâmbio) e o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), ela concorreu com profissionais do mundo todo e conquistou a oportunidade de participar de um programa de trainee em uma empresa nos Estados Unidos. Junto com o programa, ela teve que enfrentar um dilema: largar mão de tudo e encarar o desafio? O grande medo de Nathalia era se deparar novamente com um emprego em que ela não aprofundasse seus conhecimentos.
Nathalia deixou o medo de lado e enfrentou o desafio. Sua insegurança logo passou e após um grande aprendizado, ela já se sente mais preparada para cursar uma pós-graduação. "A remuneração é ruim. Não compensa vir pensando em um salário melhor. Não há diferença de salário entre o trainee do Brasil e o daqui", adverte Nathalia. Atualmente ela mora em Portland, nos Estados Unidos e acaba de renovar seu contrato, que era de seis meses, por mais um ano.
As oportunidades no exterior podem ser não somente no campo de trabalho, mas também uma saída para quem procura uma especialização. "Tudo o que tenho agora é em relação a minha viagem. Fiz minha faculdade de administração na Austrália e hoje trabalho com comércio exterior", conta a administradora Milene Destro que, aos 18 anos, sem saber uma palavra em inglês, arrumou as malas e foi para a Austrália. Sua primeira atitude foi comprar um dicionário e se matricular em um curso de inglês. Mas após dois meses ela resolveu se mexer e procurar emprego. Sem formação superior, só encontrou vaga em um restaurante italiano, em que trabalhou durante seis meses. Com o dinheiro que juntou neste período, viajou nas férias para Indonésia e a Tailândia. Ao voltar conciliou o trabalho - desde lavar carros até faxineira em hotel - e os estudos e até que se formou em administração em um curso de dois anos.
Milene Destro arriscou em subempregos até ter condições de fazer um curso superior Ao voltar para o Brasil, as portas já começaram a se abrir e Milene conquistou um emprego na IBM, onde trabalhou por 18 meses. Após esse período, resolveu pedir demissão e ir fazer um curso na Austrália, onde conseguiu um emprego na área e com um salário compatível. Por não ter visto de trabalho, foi obrigada a mudar de empresa diversas vezes, mas o salário era suficiente para dar a ela uma vida estável. Na Austrália, o salário mínimo é 12 dólares a hora, e no começo era esta a média que ganhava. Com melhor formação e trabalhando na área que tinha interesse, o salário variava entre 28 e 39 dólares a hora. Atualmente ela mora no Brasil, mas é com a experiência conquistada na Austrália que atua como autônoma na área de comércio exterior.
Sem gastos
A melhor saída para não enfrentar as adversidades do mercado é viajar respaldado por uma instituição de ensino, segundo o assessor de intercâmbio internacional e professor da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) José Niraldo de Farias. Esta alternativa permite que o estudante se concentre em sua formação, ao mesmo tempo em que não terá gastos, não sendo assim necessário procurar um emprego para manter sua estadia. "A essência do intercâmbio é o estudo", afirma Farias.
Neste contexto, Farias explica que as instituições de ensino possuem um papel importante na conscientização do aluno de que é importante a participação em programas de intercâmbio desde que ele viva dignamente. Essa conscientização é importante inclusive para a universidade, pois estes programas fazem parte do chamado processo de mundialização, que segundo Farias é a formação de profissionais com perspectivas de mais de uma nação, com conhecimento de novas culturas e que alteram a mentalidade dos alunos. "Hoje em dia o cidadão brasileiro é um cidadão do mundo. Ele não se preocupa só com problemas do país, mas com o mundo como um todo", afirma.
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16767
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Livro MARI NA INGLATERRA - Término de Leitura
Olá pessoal, tudo bem???
Enfim terminei de ler o livro MARI NA INGLATERRA.
As coisas estavam bem corridas, e não estava conseguindo encontrar tempo aliado com disposição para finalizá-lo.
Ao comprar o livro, vi que a sinopse disponível falava de bolsa de estudos, viagens, etc...
Então, fiquei ansiosa para o livro chegar e eu conseguir algumas dicas de como conseguir uma bolsa na Inglaterra, descobrir um pouco mais sobre Londres, e saber quais albergues são bons e baratos, quais companhias aéreas tem o melhor custo benefício para os destinos que ela foi, e coisas assim.
Não foi bem isso que eu encontrei no livro. Na verdade ele é mais um "Diário de Bordo", onde Mari descreve suas atrapalhadas com os amigos que fez na viagem, com o noivo, e com os parentes que iam visitá-lo.
A linguagem do livro é legal, e a Mari é bastante divertida. Ri muito nos trechos em que ela descreve seu dia-a-dia na copa da Alemanha, ou no susto de seu noivo na visita ao Marrocos.
Mas, ainda fiquei boiando com alguns assuntos.... Outros fiquei até nervosa..... Principalmente quando ela fala que ficou em um albergue super legal. Aí eu me pergunto: Mari, porque você não colocou o nome do bendito albergue!!!!
Quanto a bolsa de estudos, na verdade ela cita no livro a importância da mesma em uma país onde a moeda é três vezes o valor da nossa. Mas, se você espera como eu, dicas para conseguir uma bolsa, ou coisas do gênero, vai se decepcionar.
A parte que mais gostei foram as viagens que ela fez.
Inclusive vou fazer um post com as principais características de algumas cidades que ela visitou, e quais foram as impressões dela.
MARI NA INGLATERRA é um livro para se divertir, e te deixa ansioso para conhecer a Europa.
Bjs!
Enfim terminei de ler o livro MARI NA INGLATERRA.
As coisas estavam bem corridas, e não estava conseguindo encontrar tempo aliado com disposição para finalizá-lo.
Ao comprar o livro, vi que a sinopse disponível falava de bolsa de estudos, viagens, etc...
Então, fiquei ansiosa para o livro chegar e eu conseguir algumas dicas de como conseguir uma bolsa na Inglaterra, descobrir um pouco mais sobre Londres, e saber quais albergues são bons e baratos, quais companhias aéreas tem o melhor custo benefício para os destinos que ela foi, e coisas assim.
Não foi bem isso que eu encontrei no livro. Na verdade ele é mais um "Diário de Bordo", onde Mari descreve suas atrapalhadas com os amigos que fez na viagem, com o noivo, e com os parentes que iam visitá-lo.
A linguagem do livro é legal, e a Mari é bastante divertida. Ri muito nos trechos em que ela descreve seu dia-a-dia na copa da Alemanha, ou no susto de seu noivo na visita ao Marrocos.
Mas, ainda fiquei boiando com alguns assuntos.... Outros fiquei até nervosa..... Principalmente quando ela fala que ficou em um albergue super legal. Aí eu me pergunto: Mari, porque você não colocou o nome do bendito albergue!!!!
Quanto a bolsa de estudos, na verdade ela cita no livro a importância da mesma em uma país onde a moeda é três vezes o valor da nossa. Mas, se você espera como eu, dicas para conseguir uma bolsa, ou coisas do gênero, vai se decepcionar.
A parte que mais gostei foram as viagens que ela fez.
Inclusive vou fazer um post com as principais características de algumas cidades que ela visitou, e quais foram as impressões dela.
MARI NA INGLATERRA é um livro para se divertir, e te deixa ansioso para conhecer a Europa.
Bjs!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
3000 acessos!! Mapa de Londres, Oxford e Cambridge
Olá pessoal, tudo bem??
Apesar da crise financeira estou bem feliz com os resultados de meu blog.
Tenho compartilhado informações, e ele está ultrapassando os três mil acessos!!
Muito obrigada aos leitores!
Para comemorarmos, postei abaixo os links do site "Visitbritain" onde você pode acessar os de Londres, Cambridge e Oxford.
Vale a pena visitar, pois eles possuem muito mais informações e mapas!
Abraços!!
http://www.visitbritain.com.br/Images/Cambridge_CityMap_tcm70-95870.pdf
http://www.visitbritain.com.br/Images/Oxford_CityMap_tcm70-95912.pdf
http://www.visitbritain.com.br/Images/London_CityMap_tcm70-95898.pdf
Apesar da crise financeira estou bem feliz com os resultados de meu blog.
Tenho compartilhado informações, e ele está ultrapassando os três mil acessos!!
Muito obrigada aos leitores!
Para comemorarmos, postei abaixo os links do site "Visitbritain" onde você pode acessar os de Londres, Cambridge e Oxford.
Vale a pena visitar, pois eles possuem muito mais informações e mapas!
Abraços!!
http://www.visitbritain.com.br/Images/Cambridge_CityMap_tcm70-95870.pdf
http://www.visitbritain.com.br/Images/Oxford_CityMap_tcm70-95912.pdf
http://www.visitbritain.com.br/Images/London_CityMap_tcm70-95898.pdf
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