quinta-feira, 27 de março de 2008

Dica de um brasileiro que está em Londres

Em Londres a diferença entre o que você pode economizar e o que você acaba pagando inadvertidamente é enorme.E nem entro na questão das promoções, que realmente são boas. Se você espera o momento certo, acaba pagando muitas vezes algo como 80 por cento mais barato! Sim, isso mesmo, descontos realmente descontados! É só esperar passar a novidade ou o lançamento.
A mobília? Você encontra tudo na rua. Os ingleses são muito consumistas e tão logo compram um novo sofá ou uma nova tv de plasma último modelo que você não tem como não comprar ou estará assinando seu atestado de pária, eles largam o eletrodoméstico antigo na rua. E você só precisa carregar o dito cujo para o seu lar.
Roupa? É só ir numa loja de caridade de bairro chique (tipo Oxfam). Eles vendem livros, utensílios domésticos e roupas de segunda mão. Mas nada de roupa de defunto em brechó de hospital. Nessas lojas você encontra vestido Versace, sapato Calvin Klein, bolsa Donna Karan, terno Armani, que algum ricaço usou meia dúzia de vezes e se desfez - num arroubo de bons sentimentos / bom karma, ou simplesmente pra renovar o guarda-roupa com a nova coleção (lembre-se: aqui não é essa coisa pouca de duas coleções como em terras tupi; aqui tem primavera, verão, outono e inverno bem diferenciadas). E todas essas roupas por algumas poucas libras. Mesmo em lojas normais você encontra roupa boa e bonita por muito pouco.
Comida. Uma refeição em um restaurante decente (nada de coisa chique) encheria sua geladeira com comida para uma semana (coisa de 20 libras). Isso porque supermercado é barato - alguns produtos custam menos ainda que no Brasil, mesmo em termos absolutos. E se você não for muito exigente, pode sempre comprar as comidas nas promoções, que mudam toda semana - o que é bom, porque você vai variando o cardápio e não enjoa. Ora, se não ligar muito para isso, pode ir na sessão de "clearance" e pegar as comidas por menos da metade do preço normal, porque essas são "ou leva logo ou vai pro lixo". Não, nada estragado, me apresso em adicionar. O que esse pessoal menos quer é um processo por intoxicação alimentar nas costas - isso é uma possibilidade real por essas bandas.
E tem muitas outras coisas que são de graça mesmo: você visita museu de graça, você faz sua carteirinha da British Library de graça, você pode ficar membro da biblioteca do bairro, só provando que você é você, sem desembolsar um tostão. Aí você pode emprestar livros, dvds ou cds (sou membro da de Westminster, que me dá o direito de pedir livros em 12 outras bibliotecas interligadas). E eles te deixam usar até uma hora internet por dia!
Nem fui me cadastrar no meu GP, o médico local que atende a galera do bairro. De graça. Serviço odontológico, idem. Ora, é possível ir no community centre local e ter vários benefícios. Para pais, filhos, desempregados, deficientes, minorias, doentes... sempre tem algo para sua categoria, seja ela qual for. Academia de graça, descontos em transporte público, casas de graça dependendo do caso, incentivo pra isso, incentivo pra aquilo, e por aí vai. Não sei nem da metade dos direitos que se tem por morar aqui - sem precisar ser inglês, diga-se de passagem.Aliás, por falar em passagem, viajar é baratíssimo. Quer ir pra Varsóvia? 20 libras. Berlin? 12 libras. Eu pago mais no metrô do que em avião.

Retirado do site: http://flushbacks.blogspot.com/2007/08/o-custo-de-vida-em-londres-e-lavanderia.html

Um comentário:

Fran disse...

Oi Mel
Meu nome é Francisco (pode me chamar de fran), termino esta ano o curso de psicologia e estou me programando para fazer um curso de inglês fora do Brasil.
Por isso estou entranfo em contato com pessoas que já estejam fazendo intercâmbio para obter dicas de hospedagem, locais de busca de emprego etc.
Por enquanto é só. Aguardo seu contato.
Bjos do Francisco ops Fran.